INFORMAÇÃO ADICIONAL
O percurso de Manuel Casimiro tem sido de constante questionamento e reinvenção da História da Arte através das suas emblemáticas “ovóides”. Nesta peça concebida em parceria com a Coral Books, Casimiro pinta directamente a sua ovóide num postal que reproduz um desenho de van Gogh e problematiza questões de autoria, originalidade, reprodutibilidade e recepção artística.
Cada postal, intervencionado manualmente por Casimiro, alcança assim o estatuto de peça única e original, acompanhada por um ensaio do académico inglês Jonathan Dronsfield. O conjunto postal/ensaio está integrado numa caixa de madeira rara (roxinho ou pau roxo) e protegido por vidro de museu.
Esta é uma oportunidade única de adquirir uma peça de arte original e valiosa que constitui, simultaneamente, um belíssimo apontamento decorativo.
MANUEL CASIMIRO
Manuel Casimiro (Porto, 1941) é um nome incontornável da arte contemporânea. Tem a sua obra representada nos principais museus e colecções mundiais. Formado entre o Porto, Nice e Nova Iorque, representou França em várias participações internacionais durante a década de 1980.
Teve a sua primeira retrospectiva na Fundação de Serralves em 1996/1997. Entre Dezembro de 2008 e Fevereiro de 2009, o Museu Berardo dedicou-lhe a exposição individual Caprichos. Sobre a sua obra, ímpar no panorama artístico português, escreveram pensadores como Jean-François Lyotard, Michel Butor, José-Augusto França e Eduardo Lourenço, entre outros.
CARACTERÍSTICAS
Postais
Cada conjunto de postais é intervencionado por Manuel Casimiro (tinta sobre papel).
Impresso em offset, a quatro cores, sobre Trucard de 260 gramas. Selo produzido pelos CTT.
Medidas: 520 x 180 mm.
Caixa
Madeira roxinho ou pau roxo. Tampa em vidro de museu. Medidas: 190 x 240 x 20 mm.
“O ovóide é um ator abstrato nas minhas obras. O ovóide nasceu quase inconscientemente, com um pincel molhado num recipiente com tinta. Num papel branco, toquei com o pincel, quis fazer uma forma mínima, vazia de conteúdo e que pudesse receber, em diferentes situações, outros conteúdos. Por isso é que digo que é um ator. O ator enquadra-se numa história e o ovóide, neste caso, também. Depois, o ovoide saiu das telas e começou a fazer uma visita à história da arte, comecei a utilizá-lo em imagens de outros artistas que me marcaram.”
Manuel Casimiro